Sincronicidade
Na viagem que fiz na sexta-feira, do Rio para Lambari, houve um momento de destaque: meu irmão e eu estávamos conversando sobre um mal cheiro perene no ar. Elocubramos mil e uma explicações para o futum, um animal morto no caminho, um matadouro ou um lixão próximo, plantação de erva apodrecida. Entremeamos o nosso papo com uma conversa sobre a paciência que se deve ter, na direção de um carro, quando se fica atrás de um caminhão, na subida de uma colina. De fato, estávamos atrás de um caminhão, mas não queria ultrapassá-lo, pois falávamos justamente na paciência nesses casos. Quando nos aproximamos um pouco mais do caminhão à nossa frente, vimos que uma coisa caía dele. Demorou meio-segundo para entendermos o que era. Na rapidez de um raio, esquecemos o nosso papo de paciência, pisei firme no acelerador e vi se afastar, pelo retrovisor do carro, um caminhão recheado de ... estrume.
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