Férias - 4ª Parte
Como falei no meu último post desta seqüência, a moleza inicial das minhas férias iriam acabar e realmente acabou. Os últimos dias têm sido bem corridos e vou lhes dizer o motivo.
O porquê de tanta correria é que desde que planejei as férias de dezembro em Lambari, estava ciente de que talvez tivesse que ir ao Rio de Janeiro no dia 15, para levar o meu filho para fazer exame para a faixa cinza no judô. Disse "talvez", porque imaginava contar com a ida do meu irmão Sérgio ao Rio para as formaturas de suas filhas, já que estas seriam na mesma época do compromisso do meu filho. Como meu irmão Sérgio teve um infarto recentemente, sabia que teria que ser eu mesmo a levar o Lucas.
Durante essa semana toda, fiquei na expectativa da viagem ao Rio, pois não sabia ao certo como viajaria. Pensei em pegar, na manhã de sexta, o único ônibus que vai de Lambari para o Rio e que sai às 9:10. Outra alternativa, seria pegar um ônibus até Sâo Lourenço às 18:45 e, de lá, pegar o ônibus para o Rio às 0:00. Agradava-me mais a segunda idéia. Não cogitava nem de longe a idéia de ir de carro, pois havia feito há pouco tempo essa viagem de seis horas.
Na sexta-feira, já tinha abandonado a idéia de ir no ônibus das 9:10 e estava me preparando psicologicamente para a viagem à noite. Minha família ponderou sobre a ida ao Rio somente para o exame de faixa. Gastar 250 reais em passagens e passar uma noite mal dormida, só para um único evento de importância duvidosa era algo que beirava a insensatez. Até a mãe do Lucas, preocupada com a viagem e o clima do Rio, disse que não se importava em perder o dinheiro do exame. A questão era que eu não podia deixar de incentivar o meu filho nos esportes. Sei, na pele, como é perder um exame desse. Larguei o judô, justo porque havia perdido o exame para a faixa verde.
Com tantas opiniões contrárias a viagem e com medo de estar sendo insensato e inflexível, concordei em procurar o professor de judô do meu filho para verificar se seria possível fazer o exame em outro dia. Ele não iria perder a faixa jamais.
A mãe do Lucas e eu passamos a manhã inteira e início da tarde ligando para o colégio do filho, que não encontrava o telefone do professor de judô. Às 16 horas, consegui o tal número e quando liguei para o sensei Felipe, ele disse que o evento era bem importante, todos os professores da academia estariam presentes e que seria muito bom para o Lucas. Não tive mais dúvidas, precisava ir para o Rio. Fui imediatamente à rodoviária comprar as passagens e não havia mais vagas em nenhum outro ônibus do Sul de Minas para o Rio. Resultado: fui para casa, peguei o filho e iniciamos a viagem ao Rio às 16:50.
Sabe qual foi o mehor da viagem ao Rio? A própria viagem. Conversei muito com o meu filho. Ele é super gente boa; tranquilão mesmo. Ouvimos também muita música. Na ida, paramos em uma lanchonete conhecida como Cachorrão. Pensávamos em comer um belo cachorro-quente e, para nossa surpresa, era justo o que não tinha na lanchonete. Chegamos na casa do meu avô às 22:30 e, como ele já estava dormindo, fomos dormir também.
Na manhã de sábado, conversei um pouco com o meu avô, que tem 94 anos de idade, e fui para a casa dos meus ex-sogros pegar o kimono do Lucas. Tenho com eles uma relação de amizade que perdura por duas décadas. Após o café da manhã, fui com minha ex-sogra assistir o exame de faixa do filho que começou pontualmente às 9 horas. Foi muito legal e bati várias fotos no evento. A cereja do bolo foi quando meu filho recebeu a medalha de destaque do ano. Um momento que valeu por toda a viagem.
Às 10:45, começamos nossa viagem de retorno a Lambari. A viagem foi boa, exceto por um engarrafamento de cerca de uma hora em Resende. Chegamos em Lamba às 16:45, famintos pelo lanche da tarde. Após comer, saí com Sidney, Mônica e as crianças para mais compras de Natal. Já era quase noite, quando entramos na piscina e brincamos de volei aquático. Tinha pensado em sair na noite lambariense, mas o cansaço me venceu.
Acordei hoje às cinco da manhã e fiquei vendo TV. Meu inseparável filho veio para perto de mim e acabou adormecendo no sofá da sala. O dia promete ser de muitos preparativos. Logo mais, darei início a minha viagem a Santos, onde embarcarei com a Issana em um cruzeiro de lua-de-mel. Pronto, está dado aqui um furo jornalístico.
0 Piscadas:
Postar um comentário
<< Home