No dia 16 de dezembro, Issana e eu pegamos o ônibus da TransSul em Três Corações com destino a Santos, onde embarcamos em um cruzeiro de quatro noites para Santa Catarina. O roteiro do barco incluia Florianóplis e Porto Belo.
Chegamos em Santos, tomamos café na rodoviária e pegamos um ônibus para o porto. Logo que chegamos no cais, ficamos impressionados com o tamanho monumental dos navios, principalmente os de cruzeiro. Entregamos nossas malas no setor de bagagem e fomos para o salão de passageiros fazer o pré-check-in. Por um golpe de sorte, fomos as duas primeiras pessoas a passar pelo processo, o que nos permitiu fazer parte do primeiro grupo a entrar no navio.
Enquanto esperávamos pelo check-in definitivo, conhecemos a infraestrutura do salão de passageiros do porto de Santos. Com certeza, o lugar mudou muito desde estive lá para fazer um cruzeiro pela primeira vez. Foi em fevereiro de 2003, no ínicio da atual moda de cruzeiros. Naquela época, cruzeirei com o navio Island Escapes a Búzios e depois a Angra dos Reis. Estava em um momento de pegação e tinha uma perspectiva bem diferente da que tenho hoje.
Issana e eu entramos no navio Island Escapes (é isso aí, adoro repetir experiências) às 12:30, conhecemos nossa cabine e, enquanto aguardávamos as malas, fui apresentar o navio a Issana. Ela ficou pasmada com a grandiosidade do barco. O Island Escape possui três restaurantes (em apenas um, a comida é paga), duas boates, um teatro, um cassino, um pub, um piano-bar, um mini-shopping, um cyber-café, uma lan-house, uma piscina, uma academia de ginástica e uma sala de jogos eletrônicos.
Após comermos na faixa no restaurante 24 horas (ou seja, sem pagar nada), fomos aproveitar a cabine e nos vestimos para a grande festa da partida de Santos. Esse, aliás, foi um dos momentos mais emocionantes do passeio. Foi lindo ver as pessoas comuns de Santos comemorando nossa saída, soltando fogos de artifício, os estivadores do porto girando as camisas no ar para nos saudar. Tudo isso, iluminado pelos últimos raios de sol daquela segunda-feira. Estranho, para nós todos os dias tinham um gosto de domingo, na manhã e tarde, e de sábado, após o pôr do sol.