Futebol e Contusão
Na terça-feira, 04/03, participei de um jogo de futebol de salão com o pessoal do trabalho. Era um desafio entre duas divisões do departamento de informática. Fui escolhido para jogar mais pelo meu condicionamento físico do que pela minha habilidade com a bola, que, por sinal, é constrangedora. Não jogava bola desde a adolescência ou a meninice.
O jogo teve a duração de dois tempos de vinte minutos, separados por um intervalo de dez minutos. O goleiro era o meu chefe, que ressaltava sempre "a derrota é inaceitável". Senti-me como um participante do programa de TV "O Aprendiz", em que a equipe perdedora se reúne com o chefe e esse acaba sempre por despedir um de seus candidatos a aprendiz.
Como não queria ir parar na "sala da diretoria", tratei de jogar o melhor que pude. Joguei os dez primeiros minutos e fui então substituído, bufando, pelo o chefe do meu chefe. Manda quem pode, obedece quem tem juízo; certamente, foi uma ótima decisão do técnico, que é meu colega na divisão.
Refiz as forças no intervalo e joguei quase todo o segundo tempo. No meio do jogo, levei uma joelhada descuidada na coxa direita, que me fez ver estrelas. Se já estava jogando mal, passei a jogar ainda pior, mancando de uma das pernas. Tenho a certeza de que fui, disparado, o pior jogador em campo, mas como o futebol tem as suas ironias, o placar final foi 5 a 2 para a minha divisão.
Após o jogo, saímos para comemorar a vitória com uma pequena roda de cerveja. Infelizmente, não pude me demorar mais tempo na comemoração, pois era dia de eliminação no Big Brother e eu não podia perder.
O gosto da vitória (e da cerveja) já passou. O que me sobrou foi uma baita dor na coxa, que me faz mancar até agora. Quem diria? Eu, assim como vários milhões de brasileiros, também sofro pelo futebol.